terça-feira, 7 de agosto de 2018

1. MULHER-ATENA


Como Deusa da sabedoria, Atena era conhecida por suas estratégias vitoriosas e soluções práticas, como arquétipo Atena é seguida pelas mulheres de mente lógica, governadas mais pela razão do que pelo coração.


Esta mulher regida pela sabedoria da civilização demonstra que pensar bem, manter a calma no ponto mais culminante de uma situação emocional e desenvolver boas táticas no meio do conflito são as melhores soluções. 
A mulher que assim age está sendo como Atena e não agindo como um homem, seu aspecto masculino ou animus não está agindo por ela. 

Esta mulher busca a realização profissional, sendo bem sucedida na educação, na cultura intelectual, na justiça social e política. 

É bem fácil identificá-la, pois a mulher-Atena está no mundo, ela faz as coisas acontecerem: editorando revistas, dirigindo departamentos de Universidades, dirigindo empresas, são personalidades políticas e grandes executivas. 


Ela está sempre em evidência,pois é prática e extrovertida e atuante. 


Entretanto, a maioria dos homens têm medo dela, pois acham que não estão a altura de seu intelecto e da sua coragem. 


É difícil um homem conquistar o seu respeito, mas quando o conquista a mulher-Atena é a mais leal das companheiras, uma verdadeira amiga de todas as horas. 


Os gregos a chamavam de "Companheira dos Heróis" pois só homens realmente valorosos conquistavam o seu apoio e a sua proteção.

Suas preocupações são o mundo, tendem a ser sensíveis às relações humanas e somente elas são capazes de ajudar a tornar os grupos coesos.



O arquétipo desta deusa se manifesta com maior intensidade em meninas pequenas. Seu forte ego as tornam briguentas e combativas, sempre buscando destacar-se através da lógica e da razão. 


Preferirá sempre brincar com meninos, aceitando suas brigas e brincadeiras violentas, armando táticas e estratégias para vencer. 


Assim como sua irmã Artemis ela se orgulha dos seus modos de rapaz. 


Porém, sendo mais competitiva, argumentará: "Tudo o que você consegue fazer, eu consigo fazer melhor".
A independência da mulher-Atena em relação aos homens é também, uma virtude que ela partilha com Artemis. 



Na realidade, ambas são consideradas deusas virgens, ou seja uma em si mesmas, sem a nessecidade do complemento masculino, o que no mundo grego significava que não eram casadas. 


Elas são tão bem resolvidas, não necessitando de um homem como parceiro ou consorte. 


O motivo de Hera precisar de um companheiro ou de Afrodite tolerar um amante imaturo tendem a ser um mistério para Atena.
Entretanto, apesar de sua força, seu brilho e independência, a donzela vestida de armadura, tem a vulnerabilidade de uma menina, pois Atena é uma filha do Patriarcado e muitas vezes renega a sua sensibilidade feminina em favor de valores da sociedade Patriarcal. 



Até mesmo as mais bem-sucedidas e carismáticas mulheres-Atena revelarão um dia, o quanto se sentem inseguras e ansiosas a despeito de tudo que realizam externamente devido a essa recusa em assumir a sua sensibilidade feminina. 


Eis aqui o paradoxo que nos leva ao cerne da chaga de Atena: quanto mais ela encobre a donzela vulnerável, mais impetuosa se torna sua armadura protetora. 


Sua ferida, irá afugentar com selvageria todos aqueles que poderiam ajudá-la, pois ela jamais desarma suas defesas.
Jamais deixará exposta a essência nua e infinitamente sensível de sua feminilidade.


Referência: As Deusas e a Mulher - Jean Shinoda Bolen
A Deusa Interior - Jennifer Barker Woolger/Roger J. Woolger

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ALINE SANTOS: É Jornalista, Terapeuta Holística,Taróloga,Cabalista, Professora,Educadora Patrimonial, Escritora, Numeróloga, Pesquisadora de Ciências Ocultas, Palestrante, e atende nas áreas de Florais de Bach, Fitoterapia, Aromaterapia, Terapia com cristais, Reiki, Cura Prânica, Tarô Terapêutico e Numerologia.

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